Nossa Senhora dos anjos

Nossa Senhora dos anjos
Nossa Senhora dos Anjos

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Nas leis do destino







Na matemática do Universo, o destino dar-nos-á
 sempre daquilo que lhe dermos.

Não digas que Deus sentencia alguém a torturas eternas.

Tanto quanto podemos perceber o Pensamento Divino, imanente em todos os seres e em todas as coisas, o Criador se manifesta a nós outros - criaturas conscientes, mas imperfeitas - através de leis que Lhe expressam os objetivos no rumo do Bem Supremo.

Essas leis, na feição primitiva, podem ser abordadas nos pro­cessos rudimentares do campo físico.

O fogo é agente precioso da evolução, nos limites em que de­ve ser conservado; entretanto, se colas a mão no braseiro, é natural incorras, de imediato, nas consequências.

A máquina é apêndice do progresso; contudo, se não lhe a­tendes as necessidades, sofrerás, para logo, os resultados desas­trosos da negligência ou da indisciplina.

Ocorre o mesmo, nos planos da consciência.
Na matemática do Universo, o destino dar-nos-á sempre da­quilo que lhe dermos.

É inútil que dignitários desse ou daquele princípio religioso te pintem o Todo-Perfeito por soberano purpurado, suscetível de encolerizar-se por falta de vassalagem ou envaidecer-se à vista de adulações.

Os que procedem assim podem estar movidos de santos propósitos ou piamente magnetizados por lendas e tradições respeitáveis que o tempo mumificou, mas se esquecem de que, mesma ante as leis dos homens, pessoa alguma consegue furtar, moralmente, o merecimento ou a culpa de outra.

Bem que nos falta

No estudo da perfeição, comecemos por vigiar a nós mesmos, corrigindo-nos em tudo aquilo que nos desagrada nos semelhan­tes.

Muitos pregam contra o desperdício dos administradores da causa pública e instalam-se, entre as paredes domésticas, como se devessem atravessar a existência numa carruagem de luxo, sobre lixo dourado.

Outros criticam autoridades, apontando-as por verdugos do povo, e tiranizam, no lar, as mãos obscuras e generosas que lhes amassam o pão.
Vemos os que amaldiçoam a guerra entre os povos, e vivem, no aprisco familiar, com a truculência da fera solta.

Há os que indicam a pena de morte para os irmãos que enlou­queceram na delinquência, e manejam, em casa, o punhal invisí­vel da ingratidão.

Muitos lideram primorosas campanhas de socorro à infância desprotegida, e enxotam, por vagabundo, o primeiro menino infortunado que lhes roga um vintém.

Outros guardam a enciclopédia na cabeça e jamais se lem­bram de estender o alfabeto ao companheiro atrelado à ignorân­cia.

Vemos os que cantam hosanas à virtude e encastelam-se no conforto individual, afirmando que a caridade é fábrica de pre­guiça.

E há os que ensinam sabiamente, quanto à bondade e a simpa­tia, a se movimentarem, na senda particular, despedindo farpas magnéticas, entre os melindres e aversões.

Nestes apontamentos humildes, a ninguém censuramos, de vez que, com evidentes exceções, até ontem éramos todos nós igualmente assim.

 Hoje, porém, com a doutrina espiritual no comando da fé, sabemos todos que a lei do progresso confere a cada Espírito a possibilidade de adquirir o bem que lhe falta, a fim de que a justiça estabeleça o merecimento de cada um, na pauta das próprias obras.

Conjuguemos, assim, conselho e ação, palavra e conduta, na mesma onda de serviço renovador, compreendendo, por fim, que o bem que nos falta nem sempre é o bem que ainda não desfru­tamos, mas sim o bem dos outros que, em nosso próprio benefí­cio, nos cabe fazer.

Justiça
Deus é amor; amor que se expande do átomo aos astros. Mas é justiça também. Justiça que atribui a cada espírito segundo a própria escolha. 

Sendo amor, concede à consciência transviada tantas experiências quantas deseje a fim de retificar-se. Sendo justiça, ignora quaisquer privilégios que lhe queiram impor.

Não afirmes, desse modo, que Deus bajula ou condena.
Recorda que não podes raciocinar através do cérebro alheio e nem comer pela boca do próximo.

O Criador criou todas as criaturas para que todas as criaturas se engrandeçam. Para isso, sendo amor, repletou-lhes o caminho de bênçãos e luzes, e, sendo justiça, determinou possuísse cada um de nós vontade e razão.

A vida, assim, aqui ou além, será sempre o que nós quiser­mos.
E não sofismemos a palavra de Jesus, quando prometeu ao companheiro de sofrimento, no Calvário, que estaria com ele no paraíso, como poderia estar em qualquer instituto de educação, no 

mundo espiritual, porque foi o próprio Cristo quem nos informou, de maneira incisiva, que o Reino de Deus está dentro de nós. Ante os mundos superiores

Quando nos referirmos aos mundos superiores, recordemos que a Terra, um dia, formará entre eles, por estância divina.

Atualmente, no entanto, apesar das magnificências que laureiam a civilização em todos os continentes, não podemos alhear-nos do preço que pagará pela promoção.

Sem dúvida, os campos ideológicos da vida internacional en­trarão em conflitos encarniçados pelo domínio. As nuvens de ódio que se avolumam, na psicosfera do Planeta, rebentarão em tormentas arrasadoras sobre as comunidades terrestres.

Contudo, as vibrações do sofrimento coletivo funcionarão por radioterapia na esfera da alma, sanando a alienação mental dos povos que sustentam as chagas da miséria, em nome da ideia de Deus, e daqueles outros que pretendem extirpá-las, banindo a ideia de Deus das próprias cogitações.

Engenhos de extermínio desinte­grarão os quistos raciais e as cadeias que amordaçam o pensa­mento, remediando as agonias econômicas da Humanidade e dissipando as correntes envenenadas do materialismo, a esten­der-se por afrodisíaco da irresponsabilidade moral.

Enunciando, porém, semelhantes verdades, é forçoso dizer que não somos profetas do belicismo, nem Cassandras do terror.

Examinamos simplesmente o quadro escuro que as nações poderosas organizaram e que lhes atormenta, hoje, os gabinetes de governança, ainda mesmo quando se esforçam por disfarçá-lo nos banquetes políticos e nos votos de paz.

E, ao fazê-lo, desejamos apenas asseverar a nossa fé positiva no grande futuro, quando o homem, superior a todas as contin­gências, respirar, enfim, livre dos polvos da guerra que lhe sugam as energias e lhe entornam inutilmente o sangue em esgotos de lágrimas.

Abrindo as estradas do espírito para essa era de luz, abrace­mos a charrua do suor, pela vitória do bem, seja qual seja o nosso setor de ação.

Obreiros da imortalidade, contemplaremos os habitantes da Terra a emergirem de todos os escombros com que pretendam sepultar-lhes as esperanças, elevando-se em direitura de outras plagas do Universo!

 E enquanto nos empenhamos, cada vez mais, em largas dívidas para com a Ciência que nos rasga hori­zontes e traça caminhos novos, vivamos na retidão de consciên­cia, fiéis ao Cristo, no serviço incessante de burilamento da alma, na certeza de que, se a glorificação chega por fora, a verdadeira felicidade é obra de dentro.


Considerando as elevadas missões dos Espíritos que se agi­gantaram nos louros da virtude, reflitamos nos compromissos anônimos que rogamos, com ardor, em nós e por nós.

Encontraste o marido ideal e a abastança doméstica; no entan­to, recebeste no próprio sangue o filho retardado que te corta o coração por difícil problema.

Um dia, compreenderás que, noutras épocas, foi ele o compa­nheiro que induziste à loucura.

Dispões de títulos respeitáveis para luzir nos encargos mais nobres e padeces uma esposa mentalmente fixada na fronteira do hospício.
Um dia, compreenderás que, em estradas distantes, foi ela a parceira menos feliz, em cujos pés colocaste lama escorregadia, para que resvalasse, desamparada, na esquina do sofrimento.

Tens dinheiro e instrução, mas carregas um pai irascível e in­transigente, que mais se assemelha a um tigre de sentinela.
Um dia, compreenderás que ele vive assim por defeitos da educação que lhe impuseste em outra existência.

Percebes a grandeza da obra de que te responsabilizas, sem achar colaborador que te dê mão no trabalho, arrostando, sozi­nho, a obrigação de fazer.

Um dia, compreenderás que te valias, ontem, da confiança alheia para tiranizar os que mais te amavam, e lutas, hoje, desen­tendido, para te libertares da violência.

Possuis conhecimentos admiráveis e legiões de amigos que tudo fazem por ajudar-te; contudo, amargas penosa anormalidade orgânica, à maneira de espinho oculto.

Um dia, compreenderás que a mutilação e a deformidade, a inibição e a moléstia constituem remédios nos pontos fracos da própria alma.
Desfrutas mediunidade notável e não consegues outro mister que não seja o consolo e o apaziguamento na própria casa.

Um dia, compreenderás que carecias de longo tempo, desem­penhando a função de bússola viva para alguns poucos viajantes do mundo, arrojados por ti mesmo nas trevas das grandes provas.

Acalentas projetos superiores, exaltando anseios de ascensão e sonhos de arte; no entanto, gastas o próprio corpo, dobrando a cerviz sobre o tanque ou lavando pratos e caçarolas.

Um dia, compreenderás que para sermos livres é preciso es­cravizar-nos, por algum tempo, ao pé daqueles que, por algum tempo, nos foram também escravos.

Bendize as dores desconhecidas que te pungem, silenciosas!
Agradece as ocupações ignoradas que pediste alegremente, na Vida Espiritual, e que, muita vez, exerces chorando na vida física.

Se ninguém, na Terra, te anota o serviço obscuro, recorda que Deus te vê! Se todos te desprezam, à face das tuas atividades supostas insignificantes e humildes, ainda mesmo por entre lágrimas, regozija-te nelas, aguardando o futuro.

Ninguém consegue realmente ser grande, quando não apren­deu a ser pequenino.


Perguntas, muita vez, de alma inquieta, que vem a ser o bem, tão diversas surgem as interpretações, ao redor do bem, por toda parte.
Entendamos, contudo, que o bem genuíno será sempre o bem que possamos prestar na obra do bem aos outros.
*
Colheste pedradas, na construção a que te dedicas; no entan­to, compadeces-te da mão que te ultraja, interpretando-lhe os golpes por sintomas de enfermidade.
Ouviste frases insultuosas, em torno do teu nome, e registras a agressão por loucura daqueles que as pronunciam, sem alterar-te no auxílio a eles.
Sofreste assalto, na tarefa que realizas, mas não te revoltas contra a injúria dos que te invadem a seara de esforço nobre, trabalhando sem mágoa, no clima da tolerância.

Podes falar, com razão, a palavra acusadora contra o adversário que te feriu; contudo, reconheces a ofensa por crise de ignorância e, nem de leve, te afastas da desculpa irrestrita.

Tens bastante merecimento para destaque e ocultas-te, na atividade silenciosa, sem fugir à cooperação, junto daqueles que te dirigem.
Conservas a possibilidade de reter o melhor quinhão de vantagens e não te lembras disso, ofertando o melhor de ti mesmo aos que te comungam a experiência.

O bem é luz que se expande, na medida do serviço de cada um ao bem de todos, com esquecimento de todo mal.

Sem afetação de santidade, ajudemos o próximo, a fim de que o próximo aprenda a ajudar-se.

Sem cartaz de virtude, olvidemos as faltas alheias, reconhe­cendo que poderiam ser nossas, diante das franquezas que carre­gamos ainda.
Recorda que, se há espíritos transviados ou injustos, em de- cúbito 

moral, através do caminho, são eles tão necessitados da parcela de teu amor quanto os famintos, a quem dás espontanea­mente o prato de pão.

A felicidade real nasce, invariável, daquela felicidade com que tornamos alguém feliz.

Façamos, assim, aos outros o que desejamos nos façam eles, na convicção de que, se cuidamos da lei do bem, a lei do bem cuidará de nós.

Francisco Cândido Xavier

Pesquisado por Dharmadhannya
Psicoterapeuta Transpessoal
Este texto está livre para divulgação desde que seja citada a fonte:


Repassando à Chama  Violeta da Purificação e da Liberação,  que
abre nossos caminhos e nos leva para frente.
se puder  repasse...
Agora

Coloque a mão no seu coração e sinta o fogo do amor Divino da sua  Alma no seu coração.
Libera! Libera! Libera!
Esto livre para ser feliz! 
eu sou Luz!
Que seu coração ascenda a  Chama  da liberação e  do dharma;
Amem!

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