O Poder do Mantra OM. AUM. OM. OM...
O momento mais sublime de comunhão, de União com
Brahman , acontece no canto do OM- AUM...
Nesse momento estamos no tempo da eternidade, no canto
da vida, do agora, que sempre foi, é e será. Om-Aum.
É o som da vida, do movimento da Unidade, do canto de
Deus – Eu Sou tudo aquilo que é.
Shiva canta na minha voz, e expande a consciência do
Eu no todo.
O meu canto é o canto de Brahman, é o canto OM da
União eu e o Pai somos Um.
Om expande a mente no centro da Mente Universal e,
assim é possível espelhar o Divino e realizar a Vontade de Deus com o
Amor-Sabedoria que mobiliza a ação na forma da inteligencia criadora - o
Pensador dá forma ao Divino ...
“Com OM, o brâmane, antes que ele expõe a "Posso
atingir o eterno. Verdade ele alcança." (
OM é Brahman. OM é a Palavra de Brahman. OM
é o som de Brahman .OM é o som que projetou o universo. Durante dissolução
cósmica do universo se funde no OM. OM não tem começo. OM não tem
fim. OM foi antes do tempo foi criado. OM está além do espaço, tempo
e causalidade. OM é além do passado, presente e futuro. OM é além de
regiões inferiores, terra e regiões etéreas.
Bhahman é tudo.
Annie Besant
“Ó Púsan, Sustentador de Tudo, abre a boca da Verdade,
agora oculta por um véu dourado, para que nós, devotos da Verdade, possamos
ver.” 8
A consciência do Eu — Deus-consciência,
Brahman-consciência — reflete-se de três modos no Universo. Os três estão
resumidos no que se chama de quarto, embora na verdade o quarto seja o resumo
dos três, mergulhados na Realidade Una.
Daí lermos a respeito desse três e do Um que é o
quarto: “Ele, esse um é a sílaba suprema, o, o pé incomensurável é as partes,
as partes são os pés, as letras A U M” são as três partes.
O Aum indiviso, a sílaba una, é o Brahman indiviso, o
Brahman Nirguna [“sem qualidades” (N. T.)],
a adição: “O quarto”, continua a Mandükyopanisad, “é o
indiviso, imóvel, manifestação em repouso, bem-aventurado, sem dualidade; de
fato, o Aum é na verdade o Eu”, pois ele apresenta sua triplicidade e sua
unidade.
As letras, tomadas separadamente — o A, o U e o M —,
não são uma sílaba, mas três. O que elas significam? A Mandükyopanisad
conta-nos que elas são os três estados da consciência.
Bem, há muitos significados para essas três letras,
pois elas podem simbolizar as partes de quaisquer trindades que se estabeleçam;
e amanhã veremos que, segundo os Upanixades, essas três letras podem ser
tomadas como símbolo do próprio Tsvara, Sua Mãyã e Sua relação com Sua obra.
Podemos tomá-las agora como três estados de Ser, tipos
de consciência,
Brahman refletido no mundo e a nos conta quais são
esses três estados. Após dizer que “Tudo isto é verdadeiramente Brahman; esse
Eu é Brahman; ele, esse Eu, é quádruplo”;
os Upanixades oferecem três reflexos no mundo da
manifestação, sendo que o quarto, como se disse, é “manifestação em repouso”.
Esses quatro são: a consciência desperta; aquela que vocês e eu estamos usando
agora, às vezes chamada de Eu Vital, ou Alma Vital;
talvez possamos chamá-la de Prãnãtman, o eu pessoal,
aquele que existe onde quer que haja consciência corporificada em matéria
física;
eis Vaivãnara, o que impregna tudo; Vaivãnara é a
letra A.
Depois, existe nos mundos mais sutis a
consciência super--desperta, que os psicólogos chamam de “consciência-sonho” —
uma expressão desajeitada e enganadora, de maneira alguma o equivalente do
“svapna” dos Orientais, que entendem um estado mais elevado e mais real
do que a consciência desperta,
ao passo que nenhum Ocidental considera o que ele
chama “sonho” como mais elevado e mais real do que o estado desperto que existe
em todos os mundos sutis, que são muitos, no Eu individualizado, no Jivãtman,
na Mônada.
Eis o segundo estágio de Deus-consciência; Taijasa
é a letra U. E o terceiro, que se revela em seu esplendor supremo no mundo mais
superior de todos, o Deus-mundo, onde Jvara revela Seus poderes, é o Prajñã;
Ele é o que tudo sabe, absoluto em conhecimento,
Tvara, o Governante, o Diretor, o Sus- tentador de Tudo, o Brahman Saguma [“com
qualidades” (N. T.)], o Supremo, o Pratyatman, o Antarãtman, de tudo; eis o
terceiro estado, a letra M.
Essas divisões são adotadas para esse conjunto de
conferências: o Brahman indiviso, ou o Tudo; depois a manifestação mais
sublime, que na verdade é o Brahman manifestando-se com atributos, o Saguna, o
Isvara Supremo;
em terceiro lugar, os Jivãtman, espalhados em todos os
mundos em que existe consciência — e tudo é consciência.
— e depois o quarto, a manifestação que chamei de
Prãnãtman, o eu vital, a consciência desperta comum do homem, das feras, das
plantas, das pedras, na roda dos nascimentos e das mortes, de tudo que existe.
Tudo isso é manifestação do Um e está resumido no Um.
Donde o Svetãsvataropanisad dizer:
“Isto é louvado como o Brahman supremo, que resume os
três, bem-estabelecidos e indestrutíveis (.. .) Poderia ser conhecido como
eterno, como Auto-estabelecido; na verdade, não há nada mais a ser conhecido.
Sendo o desfruta- dor [o Jivãtman], os objetos de
desfrute [a Mãyã do Universol e o Diretor [Jvara] conhecidos, declara-se que o
Tudo é esse Brahman triplo”. 12 Esses três, resumidos em Um o A, o U e o M,
pronunciados como uma sílaba — são Brahman.
Bem, essa maneira de tratar o que se chama de Palavras
Sagradas é familiar a todo estudioso da Antiguidade. Se vocês tomarem a
Chãndogyopanisad, vocês encontrarão novamente palavras reduzidas às três
letras, cada uma delas significando algo e o total contendo uma grande verdade.
13
E essa maneira de construir palavras não está
confinada aos Upanixades. Ela se encontra em toda grande religião do passado. O
Egito a praticava; a Síria a praticava; os hebreus antigos a praticavam; os
gnósticos a praticavam.
Toma-se uma letra que comporte um significado;
acrescentam-se-lhe outras, cada uma delas dotada de um significado; toda
palavra feita com essas letras é chamada de Palavra Sagrada, ou uma Palavra de
Poder.
Na verdade, elas são Palavras de Poder, pois não são meramente
pronunciadas pelos lábios, mas pela consciência desabrochante; e, na medida em
que ela compreende uma verdade após a outra e, na medida em que compreende cada
uma delas, torna-se essa verdade e é Senhor dela, governa-a.
Todos os franco-maçons conhecem essas palavras, mesmo
que seu significado tenha sido perdido pelos Mestres.
Os resultados que procedem dessa Palavra de Poder, o
Aum, são os mais poderosos, os mais incentivadores, pois essa Palavra
representa em suas três letras tudo que existe o Brahman triplo como manifesto,
o Um como imanifesto; quando pronunciada como uma triplicidade, significa o
Brahman três vezes manifestado e, quando pronunciada como uma unidade,
significa o Brahman Nirguna. Donde ser a mais sagrada das Palavras sagradas.
Vejamos agora a evidência que os Upanixades nos dão de
que Brahman é Tudo.
Tomemos primeiramente a afirmação feita nitidamente :
“Aum, na verdade, é Tudo. A Aum é na verdade Tudo”. 14 Vimos que Aum significa
o Brahman indiviso; vemos agora que ele significa o Tudo.
E coloca essas duas
afirmações numa única frase: “Aum é Brahman; Aum é Tudo”. 15 Visto que duas
coisas que são idênticas a uma terceira coisa são idênticas entre si, Brahman e
tudo são idênticos.
Este é o testemunho da Sabedoria Antiga. Não há
nenhuma diferença. Não há nada mais. Brahman e Tudo são a mesma coisa.
Uma outra verdade a respeito dessa Palavra maravilhosa
é dita por outro Upanixade: “Ó Satyakãma, esse Aum duplo, o Brahman Supremo e o
Inferior” (16) o Para-Brahman e o Apara-Brahman —, todo o mistério reside
oculto nele.
O que significa isso — o mais alto, o mais baixo, o
supremo, o inferior? O Upanixade explica que, quando as letras são tomadas
separadamente, designam-se o mundo Apara, ou mais baixo, Brahman; e, quando a
palavra é pronunciada como uma sílaba, então denota-se o Para, ou supremo,
Brahman.
É isto o que Yama diz a Naciketas, ao expor esse
mistério dos Dois que são apenas Um. Ele afirma: “Essa sílaba é na verdade
Brahman, essa sílaba é na verdade o Supremo”, 17 e Sri Sankara, comentando essa
afirmação, salienta que a primeira sílaba significa o “Brahman inferior”, a
segunda o “Brahman supremo”.
Voltemos novamente à Chãndogyopanisad, a fim de
aprender mais sobre esse mistério que é o Tudo. “Na verdade”, está escrito,
“esse Tudo é Brahman;
dele ele nasceu, nele se dissolveu, por ele é
mantido”. (18) Sobre o Brahman manifesto, o primeiro fator do Brahman Apara, o
Eu, o Purusa, está escrito:
“Ele está estabelecido no Eu imperecível supremo”.
(19)
Talvez o melhor símile fosse tomar nossa própria mente
e pensar nos pensamentos que aí surgem, como um Universo manifestado em
Brahman,
o Tudo. Na mente estão contidos todos os seus
pensamentos; dela eles nascem e nela eles desaparecem.
Em Brahman, os Universos surgem em sucessão infinita,
uma cadeia que não tem começo nem fim. Imutável, porque inclui tudo; todas as
coisas estão nele, literalmente todas as coisas; tudo que esteve no passado,
tudo que está no presente, tudo que estará no futuro, tudo que é concebível,
Tudo que é imaginável, todas as coisas que podem ser,
tudo reside nesse. Tudo imensurável; não existe nada mais. Absoluto, porque não
há nada mais com que ISSO possa estar em relação. Não há nada mais exceto
Brahman.
Os Universos surgem dessa plenitude imensurável, como
as ondas surgem de um oceano; e, como as ondas somem novamente no oceano, os
Universos desaparecem.
Tudo que foi e que é está sempre lá, na realidade
imutável da vida. Tudo que sempre pode ser dorme lá, nesse regaço ilimitado de
fraternidade universal. Não há nada mais.
Todas as coisas estão ali em uma realidade simultânea
e imutável de vida sempiterna. E assim os sábios disseram que todos os opostos
estão ali, a fim de forçar a mente humana a compreender que nada foi deixado de
fora, que não há nada fora DISSO, que não há nada mais.
Vocês não podem falar de um Universo como se ele
estivesse sendo feito, como se ele nunca tivesse existido antes, pois tudo está
nISSO que não muda.
Todos os opostos encontram aí sua reconciliação, sua
destruição mútua; todos os opostos aí mergulham uns nos outros, pois ISSO ‘é
tudo e não há nada mais.
Demorem-se nesse pensamento até que ele se torne
familiar. Façam-no parte de suas mentes. Tentem imaginá-lo de diversas
maneiras. Vocês podem, por exemplo, tomá-lo no sentido em que a Ciência vê o
Universo;
ela nos conta de um Universo ilimitado; descobrem-se sistemas cada
vez mais distantes e, quanto mais poderoso o telescópio, maior é a distância da
estrela mais remota.
Vão mais longe ainda, para além da estrela mais
distante que a ciência vê com o telescópio mais poderoso; o Brahman infinito se
estende para além com possibilidades desconhecidas, possibilidades infinitas de
manifestação; não há começo nem fim para Brahman; não há nada além.
Pensem nele outra vez, até a mente ficar aturdida.
Pensem nele mais uma vez, até sentirem algum efeito da imensidade. Tudo isso é
apenas a plenitude da manifestação transbordante da existência. E lembrem-se de
que ISSO sempre é; ele não se torna. Os Universos se tornam.
Eles nascem, mas o ETERNO é imutável; ISSO não conhece
presente, nem passado, nem futuro, pois Tudo É, e Tudo é Brahman. Deixem que a
profundidade e o esplendor desse pensamento se demorem na mente até que ele se
torne parte de seu Eu mais verdadeiro e vocês não possam pensar em mais nada
que esteja fora dISSO que é.
Não ouso usar a palavra existir; e logo vocês verão
porque essa palavra, de utilização tão natural nesse contexto, não passa pelos
meus lábios. Nós só podemos dizer que Ele é, não que Ele existe. “O Universo,
tudo isso, seja o que for, move-se na Vida, emana dela”. 20 E alguns símiles nos
são oferecidos: “Como uma aranha lança e recolhe seus fios; como as ervas
provêm da terra; como os cabelos nascem no ser humano — assim esse Universo
passa a ser a partir do Imperecível”. 21
“Como de um fogo flamejante saltam aos milhares as
centelhas de natureza semelhante, assim também do Imperecível, ó caro, nascem
existências múltiplas que para ele retornam”. 22 No Brahman imperecível jazem
latentes tanto a sabedoria quanto a ignorância — uma ignorância na verdade
perecível, uma sabedoria na verdade imortal — Ele que governa a sabedoria e a
ignorância, Ele, na verdade, é outro”. 21
O que se origina disso? Que além do Universo
manifesto, além do Deus oculto em seu interior, há o Ser puro, o Ser abstrato,
ou melhor, a Ser
-dade, como H.P.B. o denominou. Ouçam as palavras
maravilhosas da Chãndogyopanisad:
“No começo, ó caro, havia na verdade essa existência
pura, una, em verdade, sem segundo. Dizem: Antes dela era a pura
não-existência, una, em verdade, sem segundo; dessa não-existência nasceu a existência”.
24
Eis porque H.P.B. usou o termo “Ser-dade”, e não
“Ser”.
A Ser-dade pura é ISSO em que tudo está, o oceano
eterno, mutável, absoluto, simultâneo, em que a existência nasce. Pois a
palavra existência provém do latim ex-sistere, ser--para-fora, o ser que é
manifestado, o ser que nasceu, por assim dizer.
A existência, a vida, provém desse Tudo, dessa
não-existência. ELA É, e, quando vocês disserem isso, tudo terá sido dito.
Como então podemos falar sobre Ele? Como podemos
expressá-Lo? ISSO que é todas as coisas, que não tem partes, é indivisível, a
não-existência que dá origem à existência?
“A voz não vai, nem a mente, para onde o olho não vai.
Não conhecemos, nem percebemos, como ISSO pode ser ensinado. isso é na verdade
diferente do conhecido, está além do desconhecido.
Assim ouvimos dos Antigos, eles que nos instruíram.
ISSO que existe não pela voz, mas ISSO pelo qual a voz existe, saibam que ISSO
é Brahman, não isso que é adorado como tal.
ISSO que pensa não com a mente, mas pelo qual a mente
pensa, saibam que ISSO é Brahman, não isso que é adorado como tal.
ISSO que vê não com o olho, mas pelo qual o olho vê,
saibam que ISSO é Brahman, não isso que é adorado como tal.
ISSO que ouve não com o ouvido, mas pelo qual o ouvido
ouve, saibam que ISSO é Brahman, não isso que é adorado como tal. ISSO que vive
não pela vida, mas pelo qual a vida vive, saibam que ISSO é Brahman, não isso
que é adorado como tal”. 25
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Estou neste momento me unindo com o Poder e a
Força da Unidade, com o poder de todos os anjos, querubins, Serafins, Elohim.
Melchizedek, Sandalfon, Metraton,
Gabriel, Rafael, Haniel,
Miguel, Camael, Tsadkiel,
Raziel, Uriel, Samuel
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e me protegendo Com a Justiça Divina.
Amém!
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